Quando você já estiver dominando os movimentos básicos
das peças, estará quase pronto pra jogar.
Entretanto, há mais algumas regras que deve aprender antes de jogar bem!
Tomada "en passant"/ “en passant” ou “Ao passar”
É uma forma especial de captura que o peão
faz quando esse está na 5ª fila (em relação ao jogador) e um peão adversário
avança duas casas “passando” do seu lado.
Condições para
capturar “en passant”:
- O
seu peão deve estar na 5ª fila;
- O
peão adversário deve avançar duas casas passando ao seu lado;
- Somente
no lance imediatamente após o avanço do peão adversário.
Promoção
Outro movimento
característico dos peões é a promoção.
Esta acontece
quando um peão atinge a última linha (8ª fileira). O peão aqui é promovido.
Quando isso
acontece o jogador tem de converter o Peão numa Dama, Torre, Bispo ou Cavalo.
Quando ele promove
a outra peça que não seja a Dama, chamamos de subpromoção.
Roque
No xadrez, a cada jogada, pode-se movimentar
apenas uma peça, mas existe uma jogada em que isso é exceção: o roque.
O roque é um lance
especial em que o Rei e a Torre se movimentam simultaneamente, obrigatoriamente da
mesma cor. Este só pode ser realizado uma vez por cada
jogador.
O movimento de roque consiste no Rei movimentar-se duas casas
na direção da Torre e a Torre passar para a casa adjacente ao Rei do lado
oposto ao que se encontra inicialmente.
O objetivo do
roque é tirar o rei do centro do tabuleiro e deixá-lo num canto que é mais
protegido, ao mesmo tempo colocar a torre no centro do tabuleiro para facilitar
seus ataques.
O roque grande/maior
é aquele que o rei anda em direção à torre mais distante.
O roque pequeno/menor
é aquele em que o rei anda em direção à torre mais próxima.
Algumas considerações acerca do Roque:
Efetua o roque apenas quando funcionar a seu favor.
Jogadores iniciantes que acabaram de aprender a regra tendem a realizar a jogada sem necessidade, assim que o tabuleiro o permite. Mesmo que seja um bom jeito de repelir um ataque invasivo, ou de reagrupar as suas peças para o seu próprio progresso, nem sempre é a jogada mais esperta.
O roque foi introduzido ao redor dos anos 1500 d.C. para aumentar a velocidade do jogo e permitir novas vias defensivas para os jogadores, equilibrando estratégias ofensivas e defensivas em um estilo mais fluido.
Use o roque para liberar a sua torre e criar um movimento de ataque.
A torre pode ser uma das peças mais difíceis de serem introduzidas no jogo, deixando comumente de ser uma arma importante de ataque até uma altura avançada da partida. Se a sua ofensiva pede pelo alcance extenso da torre, executar o roque pode ser um modo excelente de liberá-la de trás dos peões.
Espere até que o oponente tenha montado o seu ataque para efetuar o roque.
O melhor momento para o roque? Exatamente quando o seu oponente montou uma estratégia de ataque que dependa do posicionamento atual. Se você perceber o ataque adversário se montando, pode ser melhor ir abrindo algum espaço para o roque, para, então, puxar o seu tapete.
Alguns jogadores fazem o roque já cedo, às vezes nos primeiros cinco movimentos, como um modo de montar o seu ataque. Se você preferir orientar a sua estratégia com o roque já feito, vá em frente. Mas em geral você estará perdendo a possibilidade de fazer mais tarde um roque que poderia destruir a estratégia adversária. Esse é um movimento mais usado como manobra defensiva do que ofensiva.
Sempre faça o roque quando o centro estiver aberto.
Se você está com o seu rei exposto e o centro do tabuleiro está desocupado, é sempre uma boa ideia movê-lo. É difícil conseguir acompanhar tudo o que está acontecendo ao mesmo tempo em uma partida de xadrez normalmente, o que significa que um tabuleiro muito aberto deixa o seu rei muito vulnerável, sendo melhor defendê-lo com um roque.
Considere também manter o seu rei no lugar se a ação estiver mais na lateral. Não é tão comum, mas pode acontecer. Jogue com cuidado e sempre leia o que acontece no tabuleiro antes de decidir fazer o roque.
Use as peças adversárias como guia.
Se estiver pensando para que lado efetuar o roque, se é que vai fazê-lo, deixe que as peças adversárias te deem uma dica. Em geral os jogadores querem controlar o centro do tabuleiro, mas se você estiver jogando contra um jogador mais particular, pode ser que ele tenha sobrecarregado um dos lados do jogo com as peças, o que te torna mais vulnerável nesse lado e, portanto, inapropriado para um roque aí. Tente então trabalhar pelo centro para recuperar o controle do maior número de opções que possibilitem um ataque.
Nunca efetue o roque para o lado do ataque. Geralmente a melhor opção é fazer o roque para o outro lado, tomando cuidado especial para se defender contra os peões que invadem em grupos. Se o seu oponente carregou demais o lado do rei, faça o roque para o lado da rainha.
Quando estiver em dúvida, efetue o roque pequeno.
Muitos jogadores, tanto novatos quanto veteranos, concordam que o roque pequeno oferece o benefício do rei protegido e da torre livre. É geralmente mais rápido para se poder fazer o roque pequeno, já que a dama pode não ter se mexido ainda. Mantenha os seus peões do lado do rei em uma estrutura defensiva, antecipando
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excelente artigo, completo e fácil de entender. Já vou usá-lo nas aulas com meus alunos. Com as devidas referências, claro.
ResponderExcluirComecei a jogar xadrez recentemente, gostei muito do jogo, e sei que seu artigo me ajudará bastante :D
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